Esta é uma paisagem que cativa e penetra na alma dos que
cultivam os talentos do nº 7. A neblina induz ao mistério e a floresta convida para uma
incursão ao desconhecido. Introspectivo e silencioso, ele é o caminhante peregrino, que
segue sozinho, lentamente, sem se dar conta de onde veio e para onde vai.
A beleza para ele não está na forma com que se defronta, mas
com a essência que se mantém fora da sua visão física, e nem por isso distante
do campo visual da sua alma.
Ele julga a todos por um padrão rígido e muito elevado, do
qual poucos escapam ilesos, condenados pelos mais simples e ingênuos deslizes.
E, quase sempre, é ele mesmo o primeiro a sofrer com esse rigor, não se
perdoando por suas falhas e desvios, que não são desculpáveis, segundo suas
auto-críticas.Calada e pensativa, a moça que nasce num dia 7 fica meditando e
projetando seus pensamentos no céu, imaginando o que existe além do horizonte.
Ela e todos que comemoram o aniversário nesse dia precisam
encontrar respostas para seus questionamentos e não aceitam verdades sem antes
pesquisarem todas as possibilidades. Essas criaturas introspectivas e
pensadoras vivem em busca das imagens perfeitas que se desenham em suas mentes,
as quais insistem em definir e materializar.
Elas parecem tristes e desligadas do mundo ao seu redor, mas
enganam-se aqueles que pensam que essas pessoas não ligam para nada e só se
preocupam com assuntos esquisitos, coisas que ninguém entende bem para que
servem e que importância têm.
Os nascidos num dia 7 possuem talentos extraordinários no
campo mental e espiritual, e são capazes de pô-los em prática de uma forma tão
estranha que serão considerados por muitos como visionários, loucos ou feiticeiros.
E, talvez, até sejam mesmo um pouco de cada, quando se mostram distantes e
alheios a tudo que o mundo moderno tanto valoriza. Bem aventurados loucos, que
valorizam o que os outros desprezam, e fazem pouco caso das riquezas
perseguidas e ambicionadas pelos lúcidos gananciosos. Nascer num dia 7 é dispor de poderes psíquicos e mediúnicos,
é advinhar as coisas que estão por vir, é perseguir a solução perfeita para
todas as causas imperfeitas, é negar o óbvio e crer no insólito, no
inexplicável e no improvável.
Com o olhar fixo num mundo que ninguém vê, ele consulta a sua
bola de cristal, que é a projeção na matéria da sua mente que tudo vê e que
para tudo tem resposta e explicação.
Essas pessoas não aceitam os erros, nem os remendos, para
elas tudo deve ser correto e perfeito, nem mais, nem menos. Elas acreditam em
coisas que não podem ser comprovadas fisicamente, e que para muitos são
loucuras e esquisitices. Mas, quem foi que disse que esses talentosos
setenários se preocupam com o que os outros pensam ou deixam de pensar. Eles se põem a caminho da verdade, como peregrinos crédulos e
visionários, à procura das suas origens e dos seus destinos sagrados.
O convívio com esses talentosos e poderosos magos não é uma
tarefa simples, já que eles não enxergam o mundo com a ótica predominante, pois
têm sempre uma versão profunda e instigante para cada fato, por mais simples e
corriqueiro.
Eles não são, em sua maioria, religiosos e devotos, mas possuem uma forte crença no poder espiritual de suas mentes, que utilizam para realizar curas e materializar desejos. O casamento não é uma aptidão dos que chegaram ao mundo num dia 7, mas, muitos deles, se dão muito bem em suas vidas de casado, quando encontram parceiros que entendem e respeitam os seus momentos de contemplação e solidão. Nesses momentos, o que eles mais precisam é de silêncio e compreensão, enquanto mergulham dentro de si mesmos e se deleitam com o prazer de comungar com o seu aspecto divino, que com eles conversa e ouve suas confissões.
Eles não são, em sua maioria, religiosos e devotos, mas possuem uma forte crença no poder espiritual de suas mentes, que utilizam para realizar curas e materializar desejos. O casamento não é uma aptidão dos que chegaram ao mundo num dia 7, mas, muitos deles, se dão muito bem em suas vidas de casado, quando encontram parceiros que entendem e respeitam os seus momentos de contemplação e solidão. Nesses momentos, o que eles mais precisam é de silêncio e compreensão, enquanto mergulham dentro de si mesmos e se deleitam com o prazer de comungar com o seu aspecto divino, que com eles conversa e ouve suas confissões.
Estranhos, muito estranhos, esses filhos do dia 7. Pensam
mais do que falam, e agem fora dos padrões, como se não fossem deste mundo.
Entendê-los é um desafio, satisfazê-los, quase impossível, admirá-los, uma
questão de bom senso.
Intelectuais, místicos, proféticos, perfeccionistas,
solitários, sábios e espiritualizados, eles não nasceram para serem
compreendidos e rotulados. O mundo deles está muito distante de tudo que rola à
nossa volta, pois vivem ensimesmados, vendo o que ninguém vê, ouvindo vozes
dentro da mente e falando um idioma estranho, muito estranho mesmo.
Ame-os ou deixe-os, mas nunca tente mudá-los, pois eles sabem
muito bem o que querem.
Gilberto Gonçalves
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